No seminário “Programas de Gestão Direta da Comissão Europeia: Que financiamentos no ciclo 2021-2027?”, promovido pela CCDR-Norte, a ministra da Coesão Territorial afirmou, que Portugal pretende arrecadar dois mil milhões de euros em programas de gestão direta da Comissão Europeia, até 2027, verbas que se juntarão às do quadro comunitário Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
E, para que isso aconteça, é necessário apostar na “capacitação” das empresas e das entidades nacionais, dando-lhes “ferramentas” que lhes permitam apresentar os seus projetos e ser bem-sucedidas nas candidaturas. Segundo a ministra, estas são “candidaturas difíceis”, que abrem para todo o espaço europeu, o que “implica que as instituições estejam bem capacitadas para fazer os projetos e para entrar nestas redes internacionais”, aproximando-se dos “centros de decisão”.
No evento, que contou com cerca de 1000 participantes, a CCDR-NORTE deu a conhecer os programas de gestão direta da Comissão Europeia (complementares aos geridos a nível nacional), bem como os associados à Cooperação Territorial Europeia.
Para saber mais sobre estes programas, não deixe de consultar o Portal dos Fundos Europeus lançado pela AD&C – Agência para o Desenvolvimento e Coesão, onde encontra informação sobre todos os apoios europeus disponíveis em Portugal.
Na abertura do seminário, o presidente da CCDR-Norte lembrou que, no total, são mais de dois biliões de euros que estão disponíveis ao abrigo do Quadro Financeiro Plurianual e do “Next Generation UE”.
Em quatro Sessões Paralelas, dedicadas aos temas Competitividade, Tecnologia e Inovação; Cooperação Europeia e Internacional; Criatividade, Conectividade e Ambiente, e ainda Qualificação, Emprego e Inclusão Social, foram apresentados cerca de 20 programas de financiamento.
Para o presidente da CCDR-Norte, os programas de gestão direta da Comissão Europeia devem ser devidamente aproveitados para “alavancar o investimento”, assumindo-se como “complementares” aos programas que são geridos a nível nacional.
“Estes programas constituem importantes oportunidades para alavancar o investimento no Norte e no país, com um investimento que incide em áreas muito diversas, desde a competitividade, a inovação e a criatividade, passando pelo ambiente, pelo emprego e inclusão social, até temáticas da cooperação europeia e internacional”, explicou António Cunha.
Fonte: JN/CCDRN