No dia de hoje, há 40 anos, Portugal dava início a uma transformação profunda no país, ao assinar o Tratado de Adesão à Comunidade Económica Europeia.
A assinatura deste Tratado, em 12 de junho de 1985, no Mosteiro dos Jerónimos, assinalou a entrada de Portugal numa nova era para a economia e a sociedade portuguesa, colocando o nosso país lado a lado com outras nações europeias no projeto de integração económica e política, que viria mais tarde a evoluir para a União Europeia.
A adesão entrou oficialmente em vigor a 1 de janeiro de 1986 e trouxe consigo fundos estruturais, incentivos ao desenvolvimento e novas regras para os mercados.
Através de programas como o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e o Fundo Social Europeu (FSE), Portugal iniciou um processo acelerado de modernização das infraestruturas, educação e apoio social. Entre as mudanças mais visíveis encontramos a melhoria das redes de transportes, o acesso a formação profissional e o impulso ao setor agrícola e industrial, que beneficiaram de apoios para se tornarem mais competitivos.
Quatro décadas depois, Portugal é um membro ativo da União Europeia, participando na tomada de decisões, beneficiando de políticas comuns e aberto ao exterior, oferecendo mais oportunidades para os portugueses.
Os fundos europeus, bem geridos, são uma peça-chave para construirmos um país mais competitivo e inovador, mais social e mais sustentável.
Porque a adesão de Portugal à CEE foi mais do que um simples acordo económico, foi uma escolha estratégica para garantir o desenvolvimento e afirmação de Portugal no contexto europeu e global.
Foi uma decisão que moldou o país que hoje conhecemos — mais moderno, mais aberto, mais europeu.